A maioria dos otakus são culpados de pirataria. Enquanto pensamos nisso como ceder à curiosidade, estamos prejudicando os próprios criadores que queremos apoiar.
Depois que a indústria de anime e mangá enfrentou grandes perdas nos últimos anos devido à pirataria, o Japão tornou leis de direitos autorais mais rígidas. Você pode já ter sido privado de seus sites piratas favoritos, e mais desgostos aguardam, a menos que você possa converter para fontes oficiais.
Kadokawa, Shueisha e Shogakukan, algumas das maiores editoras japonesas, processaram a plataforma Mangamura por US$ 14.2 milhões. Mangamura é um dos maiores sites piratas do Japão, com uma enorme biblioteca de mangás não licenciados.
A plataforma foi atingida por hospedar essas 17 séries de mangá populares: One Piece, Kingdom, YAWARA!, Dorohedoro, Overlord, Sgt. Frog, Wise Man's Grandchild, The Rising of the Shield Hero, Trinity Seven, Hinamatsuri, Erased, Mushoku Tensei, Golden Rough, Kanojo wa Uso o Ai Shisugiteru, Karakuri Circus, Kengan Ashura e Tasogare Ryūseigun.
Mangamura foi lançado em 2016 e foi indiciado em 2018. Zakay Romi, o administrador de Mangamura, foi considerado culpado pelo Tribunal Distrital de Fukuoka em junho de 2021.
Mangamura publicou cerca de 8,200 títulos, o que equivale a 73,000 volumes. O site hospedava mangá, manhwa e outras obras literárias. No auge, o acesso mensal do site é de 100 milhões.
O dano que Mngamura causou devido à postagem ilegal é estimado em cerca de US $ 14.2 milhões.
Mangakas e outros criadores são os primeiros a sofrer nesses casos. Segundo os editores, é imperdoável privar os criadores do resultado justo do trabalho em que tanto se esforçam. Os três queixosos alegam ter ajuizado esta ação para que os criadores possam desafiar novos horizontes sem medo de pirataria.
Fonte: Notícias da Oricon
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