Vale a pena assistir Guilty Crown?

Guilty Crown é uma série de televisão japonesa de anime de ação e ficção científica produzida pela Production IG em 2011. A série foi escrita por Yosuke Miyagi e ilustrada por Shion Mizuki.

A história se concentra no estudante do ensino médio Shu Ouma, que ganha uma habilidade chamada de “Poder do Rei”, que lhe permite recuperar as almas de outras pessoas e usá-las como armas.

A terrível nova habilidade de Shu o joga em uma guerra entre um poderoso quase-governo conhecido como GHQ e Funeral Parlor, um grupo rebelde que visa pôr fim ao domínio do GHQ sobre o Japão.

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Guilty Crown | Fonte: Fandom

A série de anime consiste em um total de 22 episódios com cada episódio tendo 24 minutos de duração e é classificado como R-17 + devido à presença de violência e palavrões.

1. Revisão rápida

Guilty Crown é ambientada em Tóquio, Japão, em um futuro distante. Após a eclosão do vírus apocalíptico há dez anos, conhecido como “Natal Perdido”, o país outrora próspero estava agora sob o domínio do GHQ, uma potência militar privada que busca restaurar a ordem à nação por todos os meios necessários.

Funeral Parlour é uma rebelião liderada por Gai Tsutsugami contra o governo desumano do GHQ e luta pela libertação do Japão da força militar. O personagem principal Shu Ouma é arrastado para a luta pela independência quando um membro da Casa Funerária, Inori Yuzuriha, se depara com ele durante uma das operações da rebelião.

 Devido a este confronto com Inori, Shu obtém o "Poder do Rei" que lhe permite extrair as almas de outros indivíduos, conhecido como "vazios". Como resultado desse poder recém-adquirido, Shu agora está preso na guerra pela liberdade e deve aprender a controlar sua capacidade de libertar a nação das garras do GHQ.

Guilty Crown é uma série cheia de ação que lança luz sobre o verdadeiro poder de uma rebelião quando ela luta pelos motivos certos. A história poderia ter mudado o jogo se não fosse por suas muitas inconsistências.

2. Cartão de Informações

Coroa culpada

Data da transmissão: 14 de outubro de 2011 Concluído Estúdio: Produção IG Nº de estações: 1 Nº de episódios: 22
Assistir Guilty Crown em:

3. Vale a pena assistir?

Guilty Crown deixa o público animado com um thriller político distópico, mas nos decepciona com sua narrativa aleatória. Existem muitos buracos na história, incluindo detalhes sobre a habilidade "Poder do Rei" de Shu. Além disso, o show vai muito bem em outros aspectos.

A animação é fluida e produz alguns efeitos impressionantes e ação épica. A mostra exibe obras de arte de estilo moderno e realista. A arte simples e elegante funciona bem para os personagens e adiciona profundidade aos fundos.

I. Trama

A história se concentra no estudante do ensino médio Shu Ouma, que ganha uma habilidade chamada “Poder do Rei”, que lhe permite extrair a personalidade de outras pessoas ou “Vazios” e transformá-las em armas.

 Este novo poder o leva a um conflito entre uma poderosa organização conhecida como GHQ e um grupo rebelde chamado Funeral Parlor, que visa libertar o Japão das garras do GHQ. Para piorar as coisas, Shu deve carregar o fardo de seus poderes e enfrentar seu passado misterioso.

A série possui ótima qualidade de produção em termos de animação e arte.

Apesar de alguns furos em sua história, o enredo de Guilty Crown é interessante e um ótimo relógio para aqueles interessados ​​em histórias temáticas pós-apocalípticas.

II.Caracteres

Shu Ouma

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Shu Ouma | Fonte: Fandom

Shu Ouma é o principal protagonista masculino de Guilty Crown.

Ele possui uma habilidade poderosa em sua mão direita chamada de “Poder do Rei”. O personagem de Shu inicialmente parece um covarde e introvertido que se mantém reservado.

Quando ele realmente interage com as pessoas, ele tende a ser insensível, pois é socialmente desajeitado e não sabe o que dizer às pessoas. Depois de se tornar um membro crucial da Casa Funeral, ele parece ser mais sociável e corajoso quando colocado em uma situação difícil.

Inori Yuzuriha

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Inori Yuzuriha | Fonte: Fandom

Inori Yuzuriha é a heroína principal de Guilty Crown, de 17 anos.

Ela é membro do grupo de resistência denominado “Funeral Parlor”. Sua personagem mostra-se sem emoção e só se preocupa em seguir as ordens do líder do grupo rebelde Gai.

Inori está quieta, apenas expressando seus pensamentos quando ela acha que é necessário. Conforme a série avança e Shu passa a fazer parte do grupo, ela acaba se tornando sua parceira e começa a se abrir com ele.

Gai Tsutsugami

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Gai Tsutsugami | Fonte: Fandom

Gai Tsutsugami é o líder engenhoso e carismático do grupo “Funeral Parlor”.

Ele é uma força de 23 anos com quem espera usar o "Poder do Rei" de Shu para fazer da revolução um sucesso.

Este homem carismático é inicialmente odiado pelo protagonista Shu por causa de seus modos manipuladores, mas conforme a série avança, Shu começa a admirar Gai por sua resiliência e espírito de luta.

III. Configuração

  • Local: A série se passa no Japão em 2039, dez anos após um vírus apocalíptico deixar o Japão em um estado de caos. Incapaz de conter o vírus, o Japão agora é governado por uma organização conhecida como GHQ para restaurar a ordem.

O GHQ contém com sucesso o surto do vírus e traz consigo um novo normal à custa da independência do Japão. Para tornar o Japão uma nação livre mais uma vez, uma organização conhecida como Casa Funeral trava uma guerra contra o GHQ.

  • Animação: a série parece usar um estilo de animação 3D com cel-shading, dando sombras realistas e movimentos fluidos ao personagem. Os animadores também prestam muita atenção aos mínimos detalhes das características dos personagens.
  • Arte: Guilty Crown usa o realismo como conceito para seu estilo de arte. As obras de arte realistas fazem jus ao show por causa da atenção dos criadores aos detalhes quando se trata de animar os personagens e garantir um movimento suave.

Os planos de fundo da série adicionam uma camada de profundidade à cena e têm um aspecto realista.

IV. Músicas temáticas

  • Músicas-tema de abertura:
TítuloArtista OriginalGêneroEpisódiosLinks de referência
“Euterpa”Egoísta, ChellyJ-Pop1Youtube
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"Meu querido"Supercell com KoedaJ-Pop2-12Youtube
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"The Crown Guilty Everlasting"EgoístaJ-Pop13-22Youtube
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Ambas as aberturas são perfeitas para o show, entretanto, a terceira abertura de Egoist captura as emoções do personagem principal Shu Ouma e é uma ótima faixa do ponto de vista musical. A animação dos visuais nas sequências de abertura é cativante e adiciona antecipação para o que está por vir.

  • Encerrando canções-tema:
TítuloArtista OriginalGêneroEpisódiosLinks de referência
“Partidas ~ Anata ni Okuru Ai no Uta ~”EgoístaJ-Pop1-12, 22Youtube
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KokuhakuKoedaJ-Pop13-21Youtube
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Os temas de encerramento apresentam a banda Egoist executando uma balada melancólica “Departures ~ Anata ni Okuru Ai no Uta ~” para o primeiro tema de encerramento. Os visuais mostram Shu e Inori se afastando um do outro, acompanhados por um cenário de arte de personagens pitorescos e efeitos visuais.

 A segunda música tema de encerramento mostra cenas da série e imagens da escola do personagem que são exibidas por trás dos personagens principais. A música “Kohaku” é uma música de rock animada e pulsante que é ótima de ouvir, mas não faz muito como tema para Guilty Crown.

  •  Original SoundTrack (OST): A música usada no anime Guilty Crown composto por Hiroyuki Sawano é simplesmente brilhante. A OST que se destaca das demais na série tem que ser a primeira faixa do Bios. A faixa começa inicialmente com uma vibe de fusão techno e tribal que se abre em uma performance poderosa cantada por Mika Kobayashi e letras escritas por Rie.

 Link de referência para OSTs da Guilty Crown: Youtube Spotify

  • Partitura de fundo: A música de fundo é adequada e ajuda a transmitir o clima do show. A música que ouvimos durante as cenas de batalha cria expectativa e suspense, que é uma característica essencial em qualquer boa série de ação.
  • Efeitos sonoros: A intensidade nas cenas de ação é aumentada com o uso de efeitos sonoros apropriados. O som de prédios caindo e zumbidos de efeitos sonoros robóticos usados ​​para os diferentes vazios fazem com que toda a cena se junte e adiciona um elemento mais crível ao show.
  • Dublagem: Os dubladores da série se encaixam perfeitamente em seus personagens. As emoções e o entusiasmo de cada personagem estão em sincronia e brilham em cada cena.

V. Sequências de ação

A animação A + da série dá origem a cenas de ação suaves e bem coreografadas e dá aos personagens movimentos bem equilibrados. Você pode perceber a atenção dada aos detalhes, especialmente nas cenas de ação, onde os personagens feridos ou deficientes parecem ter dificuldade para caminhar ou lutar, o que adiciona um elemento realista cativante à ação.

Tendo dito o acima, a habilidade “Power of the King” de Shu apresenta muitas armas baseadas na pessoa de quem ele recupera o vazio. A transformação da personalidade de um indivíduo em uma arma é um espetáculo interessante de se ver e adiciona um elemento de surpresa às sequências de ação.

4. Nota: 4 de 5

Coroa culpada 4/5

História: A

Cinematografia / Animação: A +

Arte: A +

Música: A +

5. Considerações finais

O ativo mais poderoso do Guilty Crown é sua animação. Mesmo durante as lacunas mais incompreensíveis da história, a animação da série nunca deixa de tirar o fôlego. A arte possui uma estética realista que promove o cenário futurista da série. A escolha dos temas do anime é mais uma característica digna de elogio. Cada música é perfeitamente adequada para expressar a jornada de Inori e Shu ao longo da história. Se você está procurando um thriller de ação pós-apocalíptico, Guilty Crown será um relógio divertido.

Epic Dope Staff

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