Call of Duty, mais uma vez, mergulha profundamente nos livros de história com COD Cold War. Retrata tensões políticas entre os EUA e a Rússia, mas será suficiente citá-lo como fonte histórica?
A Activision é conhecida repetidamente por retratar importantes eventos históricos e militares na franquia COD. Seja a invasão do Dia D na Normandia ou a Tempestade no Deserto no Oriente Médio. Com o recente lançamento de Call of Duty Cold War, os fãs puderam vivenciar a fórmula testada mais uma vez. A maioria dos eventos é surpreendentemente precisa, mas até que ponto isso é ficção?
1. Quão historicamente preciso é Call of Duty: Cold War?
Call of Duty Cold War não é um jogo 100% historicamente preciso. Em primeiro lugar, é um jogo de tiro FPS de ação, por isso retrata a maioria dos eventos sob os holofotes heróicos. Alguns eventos da Guerra Fria estão alinhados corretamente, mas não se deve esperar que sejam factualmente corretos em geral.
Com isso resolvido, há algumas coisas em Call of Duty Cold War que aconteceram na vida real. O armamento e o equipamento (exceto as armas nucleares no Vietnã) são bastante consistentes com a época.
A CIA e o MI-6 trabalhando juntos em missões é outro exemplo que aconteceu na época da Guerra Fria.
Da mesma forma, o jogo esclarece como havia um espião soviético em Los Alamos durante o projeto Manhattan; o que a maioria das pessoas não sabe é a identidade do Spy.
2. Perseu existiu na vida real durante a Guerra Fria?
Não se acredita que Perseu tenha existido na vida real. Muitos têm a opinião de que Perseus era o espião soviético que se infiltrou na instalação nuclear de Los Alamos, mas isso não é apoiado por provas substanciais.
Isto não quer dizer que não houvesse espiões presentes em Los Alamos. Pelo contrário, foram mais tarde capturados e presos à beira da Guerra Fria nos Estados Unidos.
Falando em eventos icônicos, um dos primeiros mapas lançados para o COD Cold War foi o favorito dos fãs, Nuketown, que vem com sua história.
3. Nuketown está em Call of Duty: Guerra Fria Real?
Nuketown é baseada em um local de testes nucleares em Nevada, construído para ver os efeitos de explosões nucleares em um subúrbio moderno. A Treyarch se inspirou quando Nuketown fazia parte de Indiana Jones & The Crystal Skull.
O mapa em si passou por várias iterações à medida que os títulos foram caindo ao longo dos anos. E desde então, deixou de ser um simples quintal suburbano para ser como o conhecemos hoje.
4. Sobre Call of Duty: Black Ops – Guerra Fria
Publicado pela Activision e desenvolvido pela Treyarch e Raven Software, Call of Duty: Black Ops Cold War é o décimo sétimo episódio da franquia Call of Duty. O jogo de tiro em primeira pessoa está disponível para PlayStation 4/5, Xbox One/Series X/S e PC.
Call of Duty: Black Ops Cold War apresenta um enredo de campanha, multijogador e também o infame modo zumbi. Inspirados e ambientados nos acontecimentos da Guerra Fria, os jogadores regressarão ao início dos anos 80, quando a Rússia e a América, juntamente com os seus aliados, estavam sempre em movimento para ganhar hegemonia uns sobre os outros.
Ao jogar como o oficial da CIA Russel Adler, sua missão é impedir que um agente soviético chamado Perseus tenha a missão de atormentar os Estados Unidos e tornar a Rússia uma superpotência.
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